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O PROBLEMA E O CULTIVO DO SER EM “SINFONIA EM BRANCO”

Apossar-se do seu “é”, submeter-se à responsabilidade total de sua existência é o que sintetiza a trajetória de buscas de duas irmãs maculadas pela violência sexual doméstica, Clarice e Maria Inês, personagens do romance Sinfonia em branco (2013), de Adriana Lisboa. A obra tem seu tom de afinação no silêncio, no interdito, no segredo, figurando entre as notas que a compõem a cumplicidade de duas irmãs, o amor, o crime, o véu do silêncio que tudo precisa ignorar, o castigo, a frivolidade, os fortes desejos de viver e de viajar para longe de si mesmo para voltar a si puro, perfeito. Isso porque à medida que cada irmã escolhe a si mesma, escolhem-se, e com estas escolhas, escolhem todos os demais de seu entorno. Nesse sentido, objetiva-se neste artigo discutir e entender o problema do Ser, que é de vivência, sem incursões de esgotamento.





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