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Dois exemplos de leituras escolares: a configuração de diferentes letramentos

Este artigo tem por foco a análise de uma atividade de letramento literário

proposta durante o 2º semestre de 2012 junto a cinco turmas do primeiro período

do curso de Direito de uma Instituição de Ensino Superior privada brasileira. A

atividade, por sua vez, deu-se através de um júri simulado da protagonista do

romance Natália, publicado em 2010 pelo escritor português Helder Macedo. Dentre

os objetivos centrais propostos e alcançados nos trabalhos, destacam-se: i) romper com o modelo autônomo (STREET, 1984), permitindo às classes a retomada do agenciamento da atividade de leitura; ii) suscitar leitores autorizados a incitar a

construção de suas histórias a partir da leitura de uma obra literária, em consonância com a proposição de “letramentoS” de Rojo (2009). Isto é, com Natália no banco dos réus, as classes experienciaram o abandono da leitura artificial escolar, com vistas apenas à preparação para um exame de acesso ao ensino superior, assumindo em cada passo do processo da lide jurídica uma postura de desenvolvimento de uma leitura crítica, conforme preconizam teóricos como Abreu (2006), Aguiar (2000), Certeau (1994), dentre outros.




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